Ciclone extratropical “potencialmente perigoso” deve atingir o Rio Grande do Sul nesta semana
Nesta terça-feira (22), os três Estados do Sul já têm aumento na tendência de pancadas de chuva
Um ciclone extratropical potencialmente perigoso deverá passar pelo Sul do Brasil nesta semana, segundo a empresa de meteorologia Climatempo. São esperadas tempestades e ventos fortes nesta quinta-feira (24) em todos os Estados da região – especialmente no Rio Grande do Sul.
A Climatempo informa que, a partir desta quarta (23), já deve ocorrer “acentuada queda da pressão atmosférica” sobre o Norte da Argentina, caminhando para a formação de uma frente fria e o ciclone extratropical entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul na quinta.
Ainda conforme a empresa de meteorologia, o ciclone previsto tem chamado a atenção de meteorologistas por ter potencial para alcançar pressão atmosférica muito baixa no seu centro, abaixo de 1.000 hectopascais (hPa). Os especialistas consideram que centros de pressão atmosférica com 1.000 hPa ou menos têm maior potencial para provocar tempestades com ventos muito fortes.
Nesta terça (22), os três Estados do Sul já têm aumento na tendência de pancadas de chuva. Essa precipitação deve se intensificar ao longo da semana, assim como o tempo frio. A mínima deverá ser de 18ºC e a máxima de 23ºC em Porto Alegre na sexta-feira (25), e de 16ºC e 20ºC no sábado (26). Apesar do prognóstico, não há previsão de alerta de segurança para o Rio Grande do Sul durante o período de duração desse ciclone.
Recomendações da Defesa Civil
Segundo a Defesa Civil, em caso de ciclones, é possível se proteger tanto dentro quanto fora de casa.
* Se você estiver fora de casa, é necessário se manter longe de árvores ou fiações elétricas e proteger a cabeça para evitar a queda de granizo;
* Se estiver dentro de casa, mantenha-se longe de janelas ou portas de vidro, que podem explodir devido à pressão feita pela tempestade. Busque se proteger debaixo de mesas ou objetos resistentes.
* Se morar ou estiver em um prédio, se refugie nos andares mais baixos.
Fonte: O Sul
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