Polícia aguarda por perícia e dados de telefonia para avançar em investigação sobre morte de professores da UFSM em assalto a hotel

Docentes da Universidade Federal de Santa Maria foram assassinados na madrugada de 25 de julho, em meio a uma jornada de estudos no município de Mato Castelhano. Comunidade se mobiliza e pede justiça

Polícia aguarda por perícia e dados de telefonia para avançar em investigação sobre morte de professores da UFSM em assalto a hotel
Fonte: UFSM / Reprodução

A investigação sobre a morte dos professores Fabiano de Oliveira Fortes e Felipe Turchetto esbarra na dificuldade de obtenção de provas técnicas pela Polícia Civil. Os docentes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foram assassinados na madrugada de 25 de julho, durante assalto ao hotel no qual estavam hospedados com um grupo de estudantes que participava em uma jornada de estudos em campo, no município de Mato Castelhano.

— A investigação não tem novidades. Segue em sigilo. Há perícias pendentes, dados de quebras de sigilos em atraso das operadoras. Precisamos destas partes para podermos fazer a análise do todo — apontou o delegado Diogo Ferreira, responsável pelo inquérito.

Questionado pela reportagem, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) informou que um laudo pendente será concluído e remetido à Polícia Civil "nos próximos dias".

O crime comove e mobiliza a comunidade. Nesta quarta-feira (18), a UFSM realizará ato em memória de Fortes e Turchetto, plantando dois pés da árvore ouro pardo para simbolizar o legado de ensino e pesquisa dos dois na área do manejo florestal.

A polícia conseguiu identificar dois suspeitos, que foram presos no dia 28 de julho. A detenção, porém, não se sustentou. Um deles apresentou álibi e teve a prisão revogada pela Justiça. A participação de um terceiro homem chegou a ser cogitada, mas foi descartada após averiguação.

O delegado não informou se o outro suspeito permanece detido. Como os nomes dos investigados não foram divulgados, a reportagem não conseguiu apurar detalhes junto ao Poder Judiciário.

Ferreira também não indicou quais operadoras de telefonia não cumpriram a ordem para quebra de sigilo telefônico.

Enquanto aguarda por um desfecho para o caso, a comunidade busca conforto na lembrança do trabalho e da amizade dos professores.

Fonte: GZH

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