Suspeito “não chegou perto de disparar uma bala” contra Trump, diz xerife
Ryan Wesley Routh tem um extenso histórico criminal na Carolina do Norte, de acordo com os registros
O suspeito da aparente tentativa de assassinato contra Donald Trump “não chegou perto de disparar uma bala”, disse o xerife do Condado de Palm Beach, Ric Bradshaw, nesta segunda-feira (16) durante coletiva de imprensa.
“O que fizemos ontem [domingo] prova que o sistema pode funcionar, porque o suspeito nem chegou perto de disparar uma bala e nós o prendemos e o levamos à Justiça“, destacou.
O diretor-interino do Serviço Secreto dos EUA, Ronald Rowe Jr, comentou na coletiva que o suspeito estava no lado público da cerca do campo de golfe.
“Enquanto o ex-presidente Trump se movia, cruzando o campo e fora da vista do sexto buraco, o agente [do Serviço Secreto], que estava varrendo visualmente a área do sexto buraco, viu o sujeito armado com o que ele percebeu ser um rifle e imediatamente disparou”, informou.
Ainda segundo o diretor, “o sujeito que não tinha linha de visão para o ex-presidente [Trump] e fugiu da cena. Ele não atirou nem deu nenhum tiro em nossos agentes”.
O suspeito, identificado como Ryan Wesley Routh, fugiu do local em um carro, mas foi vista por uma testemunha. Posteriormente, foi preso pela polícia.
Quem é o suspeito
Ryan Wesley Routh tem um extenso histórico criminal na Carolina do Norte, de acordo com os registros. Em 2002, ele foi acusado e depois se declarou culpado de porte ilegal de arma de destruição em massa, entre outras acusações, incluindo resistência a um policial, porte de arma oculta e fraude de carteira de identidade.
Essas são as acusações mais sérias que ele enfrentou, mas os registros também mostram acusações menos sérias — algumas das quais foram rejeitadas. Ele enfrentou várias acusações relacionadas a cheques sem valor em casos separados. Embora alguns casos tenham sido rejeitados, ele se declarou culpado de uma dessas acusações em 2003.
Em 2009, ele foi acusado de porte ilegal de substância controlada. O caso foi rejeitado. Em 2010, Routh foi considerado culpado de porte ilegal de bens roubados e recebeu três anos de liberdade condicional. No mesmo ano, ele foi acusado de posse de um veículo roubado, embora um processo judicial declare que o caso foi arquivado.
Ele enfrentou várias outras acusações relacionadas a problemas de trânsito. Por exemplo, em 1996, ele se declarou culpado de dirigir sem registro.
Separadamente, autoridades estaduais e federais o acusaram repetidamente de não pagar seus impostos em dia. Routh enfrentou um penhor fiscal federal em 2008 de cerca de US$ 32 mil, de acordo com registros judiciais.
Fonte: O Sul
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