Medida provisória que criou ministério para reconstrução do Rio Grande do Sul perde validade nesta quinta-feira

Medida provisória não será analisada pelo Congresso e, com isso, pasta criada após enchentes perderá status de ministério

Medida provisória que criou ministério para reconstrução do Rio Grande do Sul perde validade nesta quinta-feira
Foto: Ricardo Stuckert/PR/Reprodução

A MP (medida provisória) que criou a Secretaria de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul perde a validade na próxima quinta-feira (12).

Como a MP não será analisada pelo Congresso, a secretaria, que tem status de ministério, deixa de existir e será criada uma nova estrutura dentro da Casa Civil para monitorar o andamento das ações no estado.

Atual titular da secretaria, Paulo Pimenta (PT-RS) deve voltar ao cargo de ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência). Ele esteve no domingo (08) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e discute com o ministro Rui Costa (Casa Civil) o funcionamento da nova estrutura que será criada.

Lula criou a secretária em maio para coordenar as ações de socorro às vítimas das chuvas e cheias no Rio Grande do Sul, que deixaram 183 mortos, destruíram lavouras, danificaram rodovias, alagaram cidades e fecharam o aeroporto Salgado Filho.

À época, Lula escalou Pimenta, que era ministro da Secom, para comandar a secretaria. O político é deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul. A criação da pasta fez com que o governo chegasse a 39 ministérios.

Balanço no RS


O governo federal pretende realizar na quarta-feira (11) um balanço das ações que a secretaria de Apoio à Reconstrução do RS desenvolveu nos últimos quatro meses. Os ministros Paulo Pimenta e Rui Costa devem ir ao Rio Grande do Sul.

O governo prepara o anúncio de como funcionará o projeto de um novo sistema de contenção de cheias no estado. O sistema atual não suportou o volume de chuvas em maio e transbordou, alagando Porto Alegre e outras cidades da região metropolitana.

Em julho, o governo federal anunciou o investimento de R$ 2 bilhões para refazer todo sistema de bombas e de diques meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Também foram anunciadas R$ 6,5 bilhões para obras de drenagem no estado, que visam evitar enchentes causadas por chuvas intensas.

Fonte: O Sul

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