Incêndios deixam 48 cidades de SP em alerta máximo, mas não há focos ativos de queimadas
Polícia Civil investiga a possível origem criminosa das chamas
Os incêndios florestais que atingem São Paulo desde a semana passada mantêm 48 municípios do estado em alerta máximo para novos focos de calor. Segundo dados do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), que reúne várias secretarias e órgãos do governo paulista, 270 famílias de Pradópolis, localizada na região de Ribeirão Preto, foram forçadas a deixar suas casas devido às queimadas na região. As informações são do site R7.
No total, 810 pessoas tiveram que deixar as residências. No município, a Defesa Civil informou que não há focos de incêndio na cidade e nem no restante do interior paulista. A área afetada pelo fogo atingiu residências e resultou na suspensão das aulas em Ribeirão Preto e outras nove cidades da região nesta segunda-feira (26). A Polícia Civil do estado investiga a possível origem criminosa dos incêndios, e duas pessoas já foram presas.
Segundo o governo de São Paulo, as famílias afetadas receberão 100 colchões, 200 cestas básicas e água. Neste domingo (25), o número de cidades com focos ativos caiu para seis. No total, 15.335 pessoas estão envolvidas no combate às chamas e na orientação das populações afetadas.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou também a ampliação dos serviços de telemedicina. Médicos do Hospital das Clínicas estarão disponíveis 24 horas por dia para orientar as equipes de saúde e encaminhar os casos mais graves para hospitais de referência. As populações mais vulneráveis também receberão kits de higiene, que incluem máscaras e água potável.
Animais
A Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) estabeleceu uma organização especial de atendimento no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres, que funciona no Zoológico de Ribeirão Preto, para receber animais que sofreram queimaduras, apresentam problemas respiratórios devido à fumaça ou estão perdidos por ausência de habitat. O atendimento será feito em período integral enquanto houver demanda.
O órgão orienta que, caso um animal silvestre seja encontrado em situação de risco, as autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental e Guarda Civil Ambiental, sejam acionadas. A população não deve tentar capturar o animal ou oferecer água e alimentos.
Fonte: Correio do Povo
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