Implosão da Cesa reúne centenas de pessoas em Passo Fundo

Estrutura foi derrubada parcialmente neste domingo. Restante do prédio deve ser demolido com máquinas

Implosão da Cesa reúne centenas de pessoas em Passo Fundo
Estrutura foi implodida por volta da 9h da manhã desse domingo (Foto: Roberto Sander/Divulgação)

Às 9h deste domingo (11), a estrutura da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) de Passo Fundo foi implodida. Cem quilos de explosivos foram utilizados na operação, que derrubou a torre do meio do prédio.

Mesmo com o frio, centenas de curiosos se reuniram nas proximidades para assistir à detonação, que durou cerca de seis segundos. O aparato de segurança foi estabelecido ainda no sábado (10). Sérgio Antunez, 83 anos, mora nos arredores e precisou deixar a residência na evacuação.

— Eu tive que sair de casa, agora estou acompanhando aqui. Mas saímos pela segurança, né? E eu acho que está certo em implodir, é um terreno que tava parado, sem uso, então vai ser uma evolução aqui pro bairro Petrópolis — disse.

Em torno de cem agentes da Defesa Civil e da Brigada Militar monitoraram a ação. Cinco sirenes tocaram entre as 8h e 8h58min, anunciando cada etapa da detonação.

Por fim, nos segundos finais, uma contagem regressiva marcou o momento da detonação. Uma série de explosões foi seguida por uma espessa fumaça branca, que escondeu a paisagem momentaneamente.

— Eu gostei, mas esperava mais, acho que foi um pouco decepcionante. Esperava que ia cair tudo, mas ainda parece que ficou boa parte — comentou a empresária Luzmarina Saldanha, que acordou cedo para assistir à demolição.

Apesar de não ter suprido a expectativa de parte da plateia, o responsável pela ação, Manoel Jorge Diniz Dias, o "Manezinho da Implosão", garante que a parte técnica aconteceu dentro do esperado. Agora, o restante do dia será dedicado à vistoria do local.

— Do ponto de vista técnico, para nós, o resultado atendeu a expectativa, estava no cardápio, e isso faz parte de um processo de fragmentação que vem após a implosão. Agora nós vamos utilizar máquinas para separar a ferragem do concreto, sendo que parte do material será usado na própria obra que vem em seguida — destacou.

A tendência é de que, após finalizada a demolição e a limpeza da área, o local começará a dar espaço a novos negócios. As tratativas para um centro comercial estão acontecendo, mas nenhum contrato foi acertado até o momento.

Fonte: Rebecca Mistura / GZH Passo Fundo

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