Após um ano de suspensão das atividades, garimpos são reabertos em Ametista do Sul

139 das 150 minas autuadas já concluíram as adequações exigidas e foram reabertas

Um ano após a interdição dos garimpos e da fábrica de pólvora em Ametista do Sul, a Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguaio (Coogamai) informou que 139 das 150 minas autuadas já concluíram as adequações exigidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e foram reabertas.

A interdição ocorreu em 25 de julho de 2023, após uma operação do Exército prender 15 pessoas por fabricação e uso indevido de explosivos nas minas de pedras preciosas da região. A suspensão das atividades deixou cerca de 1,3 mil garimpeiros sem trabalho.

Uma das principais exigências para a reabertura das minas foi a realização de um curso sobre a utilização de explosivos, conforme as normas de segurança impostas pelo MTE. De acordo com o advogado Carlos Garibaldi, representante da Coogamai, 150 trabalhadores já completaram essa formação.

– A gente tem hoje mais de 100 garimpos que estão aptos para operar e estão realmente já em dia com os órgãos de segurança também. Claro que há uma baixa porque muitos trabalhadores, ao longo desse período de interdição, foram para outras atividades ou até mesmo para outra região que havia garimpo, então há um retorno gradativo da atividade e, possivelmente, a gente vai ter cerca de 200 a 230 garimpos ao longo deste ano aptos à atividade e já operando –, explicou Garibaldi.

A reabertura das minas marca um passo significativo para a recuperação econômica da região e a normalização das atividades dos garimpeiros, que estavam aguardando ansiosamente pelo retorno ao trabalho.

Fonte: LA+